Como a tecnologia pode ajudar o trabalho remoto das startups nessa quarentena?

Desde o dia em que a quarentena do novo Coronavírus começou, muitas startups foram obrigadas a fechar as portas de seus escritórios e os membros da equipe começaram a trabalhar de forma remota, em regime de home-office. A medida foi tomada para evitar que os colaboradores fossem expostos ao vírus durante o deslocamento até a startup ou coworkings, e respeitassem as recomendações de distanciamento social, saindo de casa apenas para serviços essenciais, como ir ao supermercado, à farmácia etc. 

A quarentena fez ressurgir uma questão que já era abordada, mas não em tamanha proporção: como manter a produtividade e a interação da equipe mesmo à distância? 

Por incrível que pareça, a maioria das pessoas se sente mais produtiva trabalhando em home-office. É o que diz uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades, que revelou que 54% dos brasileiros se consideram mais produtivos ao trabalhar em casa. No topo da lista das dicas sobre como ser produtivo em casa, está o hábito que todos nós sempre associamos à rotina dos escritórios: a disciplina. 

Nos tempos atuais, o fome-office é como qualquer outro trabalho presencial. As pessoas optaram por reservar um pequeno escritório em um cômodo da casa. Assim as tarefas podem ser realizadas com mais foco e tranquilidade. 

Para aderir a esta modalidade, basta ter um computador ou notebook, os softwares que serão utilizados, e estar conectado à internet. Até mesmo as reuniões podem ser feitas a distância utilizando o recurso de chamada de áudio e vídeo. 

E a verdade seja dita: em tempos de home-office, a tecnologia é a grande aliada na rotina das pessoas. 

Por isso, separamos algumas dicas de softwares e plataformas que irão tornar sua rotina de home-office ainda mais produtiva. Confira: 

Plataformas para organização de tarefas 

Evernote 

Organiza tarefas, gerencia informações, faz anotações, armazena e sincroniza fotos, vídeos e mensagens de voz. Permite acessar documentos remotamente e compartilhar informações em diferentes níveis de privacidade. 

Basecamp 

Aplicativo que auxilia pessoas com diferentes responsabilidades a chegar a um mesmo objetivo: finalizar juntos um projeto. Compartilha arquivos, define prazos, atribui tarefas, centraliza feedbacks. 

Neotriad 

Planeja e gerencia o tempo e as tarefas estabelecendo prioridades para você e sua equipe. Tem foco na produtividade e no uso inteligente do tempo. 

Trello 

Ferramenta colaborativa que ordena as tarefas e especifica prazos de entrega. É possível criar quadros de tarefas e atribui-las para cada participante. 

Harvest 

Gerencia o tempo utilizado em cada tarefa. Muito utilizado para gerenciar os trabalhos em equipe e também precificar a prestação de serviços de acordo com o tempo demandado. 

Webex 

Aplicativo para reuniões on-line. Permite marcar encontros profissionais, discutir projetos, compartilhar documentos e fazer videoconferências. 

Slack 

Ferramenta de comunicação para times remotos. A vantagem da ferramenta é que ela pode ser configurada para uso restrito da equipe, sem a interferência de contatos pessoais (como no Skype). 

Ferramentas para gerenciar o tempo 

Remember the Milk 

Aplicativo especialista em listas. Gerencia e organiza a rotina, os compromissos e as anotações pessoais. 

Timely 

Agenda que organiza a rotina ao mesmo tempo em que calcula a quantidade de horas trabalhadas em cada projeto, gerando relatórios para o cliente. 

Plataformas e aplicativos para controle de finanças 

Mobills 

Aplicativo de controle de gastos para você gerenciar de forma mais simples suas finanças pessoais. Permite que você cadastre e gerencie suas contas de forma eficiente. 

ContaAzul 

Gerencia estoques, fluxo de caixa e relatórios financeiros com integração com bancos e Prefeituras, facilitando a emissão de Notas Fiscais Eletrônicas. Pode ser usado simultaneamente.  

Bling 

Sistema de Gestão Empresarial Integrado (ERP) para micro e pequenas empresas (incluindo e-commerces) que pode ser integrado às plataformas de cobrança on-line. 

MyFinance 

Controla as finanças da empresa e agiliza as tarefas diárias. Permitir organizar os recebíveis, classifica lançamentos e tem integração com os bancos via smartphone, tablet ou desktop. 

Ferramentas para fazer backup virtual de arquivos 

Google Drive 

Cria e armazena documentos, permite edição de maneira colaborativa e tem um excelente mecanismo de busca de arquivos. 

Dropbox 

Armazena e compartilha arquivos, faz backup automático e oferece espaço extra para cada pessoa que você recomendar. 

OneDrive 

A opção da Microsoft oferece o melhor custo-benefício atualmente: armazenamento infinito com um valor menor que os concorrentes. 

Mega 

Nuvem com alto índice de segurança e privacidade, pois tudo é criptografado. Ideal para armazenar dados confidenciais. 

WeTransfer 

Compartilhe até 2GB de arquivos (fotos, vídeos, documentos) gratuitamente por tempo limitado. Envie por e-mail ou por meio de um link. 

Aplicativos para se distrair durante a quarentena 

Nem só de trabalho é que se vive. 

Assim como no trabalho presencial, durante o trabalho em casa os colaboradores precisam fazer o horário de almoço e/ou descanso. E no coffee time, nada melhor que se distrair com algum conteúdo de qualidade. 

Streamings de vídeo 

Filmes e séries vão ser responsáveis por boa parte do entretenimento nessa quarentena. A Netflix, uma das plataformas mais populares de streaming, possui planos mensais a partir de R$ 21,90. Já o Amazon Prime Video traz conteúdos a partir de R$ 9,90 mensais e você tem direito a 30 dias de experimentação grátis. Outra opção que tem feito sucesso é a Apple TV, que custa a partir de R$ 9,90 por mês. 

Música 

O Spotify traz um serviço completo de música e podcasts, com opções e sugestões personalizadas para o usuário por R$ 16,90 por mês. O Deezer também funciona como uma plataforma que reúne seus principais artistas e é uma opção para quem quer mais um lugar para reunir suas coleções, e sua versão premium custa R$ 16,90 mensais. 

Games 

Se você é fã de games, o Super Mario Run é um clássico da Nintendo e foi o primeiro jogo da série lançado para smartphones. Ele está disponível para download nos sistemas Android e iOS. Outro game muito popular é o Candy Crush Saga, um jogo de combinações de cores e figuras inicialmente disponível apenas no Facebook, mas, devido ao sucesso, hoje é possível baixá-lo em seu smartphone. 

E-books 

Os livros digitais são mais uma forma de ocupar o tempo e se distrair da rotina. O Kindle, leitor eletrônico da Amazon, traz a opção de armazenamento e downloads de e-books em um dispositivo físico prático e leve. Há ainda uma opção de aplicativo gratuito do Kindle, para iOS e Android – e várias editoras estão distribuindo livros gratuitamente. Outros aplicativos também têm a mesma função, como o Apple Books e o Google Livros, que são gratuitos para baixar e armazenar livros (você só paga pela obra). 

Para manter a produtividade 

RescueTime 

Esse app calcula quanto tempo você gasta em cada site, buscando mais produtividade e equilíbrio entre vida e trabalho. Além disso, ainda permite bloquear alguns sites por períodos do dia. Ideal para quem perde muito tempo checando e-mails ou nas redes sociais.  

Brain.FM 

Para muitas pessoas, a música ajuda a manter o foco. E esse app oferece playlists para estimular o cérebro através de inteligência artificial, com sessões podem durar de 30 minutos a 2 horas. 

O que os investidores analisam nas startups?

O que se passa na cabeça dos investidores de startups? O que eles levam em consideração na hora de avaliar um negócio? 

Essa é uma dúvida muito comum e que ronda os jovens empreendedores de startups. A resposta para essa pergunta é o que servirá de base para os “startupeiros” montarem suas estratégias e tornarem suas empresas mais atraentes aos olhos dos investidores (seja o investidor-anjo ou o fundo de investimentos). 

Leia nosso artigo até o fim e entenda como funciona o processo de análise por parte dos investidores e quais são os requisitos básicos para ser escolhido por eles. 

Ter domínio sobre o seu próprio negócio 

Atualmente, os países da América Latina têm se destacado na hora de atrair investidores. Isso se dá, principalmente, pela baixa das taxas de juros, que faz com que os investimentos de risco se tornem mais atrativos.  

E o Brasil lidera o número de abertura de startups na região. Segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), o Brasil tem 12.700 startups. Esse número representa um crescimento de 27% em relação a 2018. 

Em meio a tantos concorrentes, como tornar sua startup mais atrativa? Um dos principais pontos é entender bem do seu próprio negócio. 

Para conseguir chamar a atenção dos investidores, a startup precisa conhecer profundamente seu mercado de atuação e, principalmente, o seu próprio negócio. Entender suas metodologias, saber por que elas são usadas, quais resultados elas geram e ter uma visão de longo prazo. Isso significa que todo o time precisa entender o que a startup quer no futuro e como vai se transformar em uma empresa de grande porte. 

Para chegar a essas conclusões, o empreendedor precisa responder a algumas perguntas: quais as características-chave dos produtos e serviços que comercializa, quais os diferenciais do seu negócio e quem são seus principais concorrentes. 

Um modelo de negócios bem definido 

Investidores costumam mirar em startups que já tenham superado a fase inicial, tenham projetos transformadores, que apresentem um plano de crescimento bem elaborado e que estejam crescendo de forma sustentável. Isso é garantia de retorno sobre o investimento, afinal, essas startups já possuem um modelo de negócios bem definido. 

Se você tem uma startup de logística iniciante e quer que ela seja bem vista pelos olhos dos empreendedores, que tal participar do programa de aceleração da tegUP? 

Além do investimento para a sua startup alavancar no mercado, nós oferecemos infraestrutura completa com estações de trabalho, amplas salas de reunião, área de descompressão e ambiente que estimula a criatividade. 

5 motivos para uma grande empresa adquirir uma startup

Os grandes grupos e empresas estão cada vez mais interessados em trabalhar com as startups.  

Algumas companhias preferem investir diretamente em startups inovadoras. Essa prática é conhecida como Corporate Venture Capital, ou capital de risco corporativo, e é feita por meio de acordos de joint venture, aquisição de participações acionárias, aquisição de softwares e licenças, aquisição de propriedade intelectual, entre outros. 

A empresa investidora também pode fornecer à startup conhecimentos especializados em gestão, finanças, marketing, direcionamento estratégico e até uma linha de crédito. 

As grandes corporações começaram a ser atraídas pelas startups porque viram que o modelo de negócios mais tradicional tinha muitas falhas e pontos fracos, já as startups apresentavam um crescimento exponencial. 

Enquanto as startups são dinâmicas e buscam ágeis em seus processos, as empresas tradicionais costumam manter processos mais engessados e, consequentemente, demorar mais na hora da tomada de decisões estratégicas, passando a decisão por diversos departamentos até chegar no OK final. 

Este é apenas um dos motivos pelas quais um grande grupo decide adquirir uma startup. Quer saber quais são os outros motivos? Confira em nosso artigo: 

1Aumento no ROI 

Mesmo contando com uma equipe enxuta e sem muitos recursos disponíveis, as jovens empresas contam com uma ótima base tecnológica e são altamente escaláveis, sendo capazes de obter resultados rápidos e exponenciais. Tudo isso com um grande ganho de produtividade. Por isso, elas podem conquistar multidões. Além disso, geram milhões em faturamento em um curto período de tempo e podem trazer ótimos resultados em longo prazo. 

A vantagem de uma grande companhia adquirir uma startup de fase inicial é que ela pode realizar investimentos de valores menores (como o seed e o investimento-anjo), mas apresentando um grande potencial de retorno, principalmente quando falamos em startups bem-sucedidas. 

2Resolução de problemas 

A resolução de problemas faz parte do DNA das startups, e é por isso que elas existem: para resolver as dores que as grandes empresas ainda não conseguiram solucionar.  

Desta forma, a atuação das startups se estende não apenas a trazer melhores soluções aos problemas dos clientes, mas também solucionando os problemas das grandes empresas, seja a partir da disponibilização de profissionais, metodologias, processos ou até mesmo produtos e serviços inovadores. 

As startups vêm para identificar e solucionar alguma dificuldade atual da empresa (que nem mesmo ela sabia que tinha) e melhorar processos e serviços já implementados. 

3Aprendizado para gestores e equipe 

A parceria entre uma grande organização e uma startup coloca ambas as equipes em sintonia, com o mesmo propósito. E isso pode ser uma importante fonte de aprendizado para ambas as partes. 

Isso porque a startup fornece todo o conhecimento de sua equipe, suas metodologias inovadoras e contribui positivamente com a transformação digital dentro da companhia. 

A companhia, por sua vez, auxilia a startup em processos mais complexos, cuidando de todas as legislações, cuidados específicos e exigências maiores. 

Nesse sentido, a parceria entre uma grande empresa e uma startup é bagagem para todos os profissionais, que aprendem muito tanto com a organização parceira quanto com suas ações após a efetivação da relação. Consequentemente, todos ficam mais rapidamente preparados para lidarem com os requisitos e as especificidades do crescimento. 

É importante frisar que startups podem atuar em qualquer área da empresa: compras, vendas, recursos humanos, logística, financeiro, produção, gestão, TI, P&D etc. Ou seja, as possibilidades de inovar na sua empresa através de startups são inúmeras, bastando estar atento ao mercado, permanecer com as portas abertas para esta cooperação e escolher bons parceiros para otimizar esta relação. 

4. As startups são o futuro 

As empresas que farão sucesso daqui cinco, 10 ou 20 anos estão sendo criadas hoje. Há dez anos quem imaginaria que Uber, iFood, 99 ou Airbnb seriam o que são hoje? Elas eram inexistentes até então, e hoje são avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares. 

O consumidor atual está sempre em busca de praticidade e custo-benefício. E as tecnologias e inovações que facilitam a vida das pessoas tendem a dar certo nos dias de hoje. E quem protagoniza essas inovações? Exatamente, as startups. Ao adquirir uma startup, as grandes corporações têm a possibilidade de investir em algo que pode ser seu maior sucesso dos próximos anos. 

5. As startups evoluíram 

Grandes companhias passaram a dar mais valor às startups porque elas evoluíram. Ao contrário de alguns anos atrás, hoje as startups têm mais capital disponível graças aos programas de aceleração e aos investimentos. Isso deu mais credibilidade às empresas iniciantes e também as tornou mais maduras e preparadas para enfrentar o mercado com toda a infraestrutura e profissionais capacitados, sempre com um olhar a frente. 

A tegUP sabe a importância de apoiar as empresas emergentes. Por isso, busca startups que ofereçam produtos, serviços e inovação relacionados ao universo da logística digital e dos transportes, e oferece todo o tipo de suporte para acelerar seu crescimento. Contamos com uma estrutura completa pronta para ajudar as startups de logística, oferecendo não só o investimento direto necessário, mas uma série de benefícios e incentivos, como coaching, mentoria, apoio à gestão, espaço de coworking, laboratório real para testes e acesso ao networking da Tegma. 

Uma vez confirmada a compra, ainda há alguns obstáculos pela frente. Como já dissemos anteriormente, as startups costumam ter processos muito mais ágeis e dinâmicos, enquanto as grandes empresas têm processos mais burocratizados.  

Mas nada que um bom alinhamento entre as equipes e entre os processos das duas empresas não resolva. 

Coronavírus: compras on-line crescem e e-commerces adaptam operações e entregas

A pandemia de COVID-19, mais conhecido como Novo Coronavírus, teve início na China, e acabou se espalhando rapidamente por todos os continentes. 

Como medida de prevenção ao contrário, comércios físicos de todos os segmentos foram obrigados a fecharem as portas durante o período de quarentena, o que trouxe sérios impactos para a economia mundial.  

Os reflexos disso foram percebidos no mercado global, incluindo os setores de logística e transporte. 

Sem poder ir aos shoppings e lojas de rua, os consumidores se voltaram ao comércio eletrônico. Para lidar com o aumento da demanda, e ainda proteger funcionários e entregadores, empresas do setor precisaram ajustar suas operações. 

Devido ao isolamento social causado pela pandemia do Coronavírus, observou-se um significativo aumento de compras on-line, não somente para produtos das categorias de saúde e higiene/cuidados pessoais (como o álcool em gel 70%, item bastante procurado e com estoques constantemente esgotados por ser eficaz na higienização das mãos, superfícies e objetos de uso frequente). O segmento de alimentos e bebidas também teve aumento significativo durante a pandemia, já que os consumidores evitavam sair de casa até mesmo para ir ao supermercado. 

Enquanto as lojas físicas permaneciam fechadas ou parcialmente abertas (aceitando pedidos somente pelo balcão ou por serviço de delivery), os comércios que já tinham lojas virtuais tiveram que se preparar e adaptar para atender a demanda crescente de pedidos. 

O Carrefour Brasil, por exemplo, viu seu e-commerce triplicar com o Coronavírus. Em apenas 15 dias, o grupo tomou 240 decisões para responder ao crescimento da demanda nas lojas físicas e on-line no Brasil em meio à pandemia da COVID-19. 

Com cerca de 3 mil funcionários afastados das funções por pertencerem ao grupo de risco ou apresentarem sintomas do vírus, o Carrefour Brasil abriu cerca de 5 mil vagas temporárias, totalizando mais de 85 mil trabalhadores no país. O varejista também intensificou as negociações com fornecedores para evitar escassez de mercadorias e aumento nos preços de 200 produtos de marca própria até 3 de junho. 

Para o gigante de marketplace Mercado Livre, no mês de março as categorias de saúde, cuidado pessoal e alimentos e bebidas (consideradas como primeiras necessidades) registraram crescimento de 15% quando comparado ao mês todo de fevereiro deste ano. Na comparação com a primeira quinzena de março do ano passado, o crescimento foi de 65%.  

Nos Estados Unidos, o aumento no comércio eletrônico levou a Amazon a contratar mais 100 mil funcionários para suprir a demanda. 

Em relação aos entregadores, algumas medidas de segurança foram tomadas no Brasil e no mundo como, por exemplo, eliminar a necessidade da assinatura do cliente no celular do entregador ao receber uma encomenda, ou até mesmo orientando o consumidor a manter uma distância de 2 metros do entregador, buscando a encomenda somente quando ele fosse embora.  

Nas áreas administrativas de diversas empresas de e-commerce muitos funcionários começaram a trabalhar remotamente em modelo home-office. E, em alguns casos específicos, quando não era possível trabalhar remotamente, para diminuir a concentração de pessoas no mesmo local, a ocupação máxima nos escritórios, refeitórios e salas de convivência foi restringida para a metade. 

Enquanto isso, as lojas físicas, como supermercados, hipermercados, mercearias e lojas de bairro, passaram a comprar volumes maiores para saírem menos de casa e permitirem que os clientes estocassem mantimentos, também saindo menos de casa. Além disso, a preocupação era a escassez do estoque de fornecedores antecipou as compras de estoque e matéria-prima em até 3 meses. 

A crise foi, ainda, uma oportunidade para que o varejo físico enxergasse que é hora de ajustar suas operações para o comércio eletrônico. Supermercados tradicionais têm uma participação baixa de vendas on-line, de cerca de 4%. Agora a tendência é que o setor cresça mais ainda.  

Com o aumento da demanda no e-commerce, a tendência é que os prazos de entrega fiquem mais longos. E essa é a hora de as startups do segmento exercerem o seu papel. Embora preocupante, o cenário mostrou grandes oportunidades para as startups de logística, que aproveitaram o momento de crescimento nas operações de e-commerce para oferecer serviços de entrega, monitoramento de cargas e estoques, disponibilização de frotas e mão de obra terceirizada. Afinal, o mercado logístico não pode parar, nem em meio a uma pandemia, visto que seu funcionamento é essencial para o transporte e entrega de alimentos, remédios, produtos de higiene e itens básicos e essenciais para a vida humana.