A era das startups que criam soluções tecnológicas para outras startups

Não podemos negar que o Brasil é um dos países mais atrativos para as startups. 

Isso se deve, principalmente, à crise econômica, que teve início em meados de 2014.  

Com tantos casos de declaração de falência, recuperação judicial e demissão em massa, os trabalhadores foram de desempregados a empreendedores e a tendência em abrir novas empresas, especialmente startups, deslanchou. 

As startups que surgiram neste período mudaram a forma como o consumidor se relaciona com o mundo. Entre elas, Uber, Nubank e AirBnB, que atingiram um público de grandes proporções neste período, no Brasil. 

Deste mesmo impulso, foi possível identificar que nem todas as startups tinham o apoio necessário para crescer. O mercado não estava preparado para recebê-las. E isso deu origem a um novo modelo de negócios: o de startups que criam soluções para ajudar outras startups. 

Um exemplo é a Kovi, startup brasileira especializada em aluguel de veículos para motoristas de aplicativo. 

Criada em 2018 pelos empreendedores Adhemar Neto e João Costa, ex-funcionários do app de mobilidade urbana 99, a startup surgiu para solucionar os problemas dos motoristas de app, oferecendo aluguel de veículos mais barato e menos burocrático. 

Mesmo após fechar parceria com grandes locadoras, como Localiza e Movida, a startup busca crescer focando no nicho dos motoristas de aplicativo. 

Após receber US$ 10,6 milhões de investimento em julho de 2019, a meta era quase quadruplicar o número de motoristas que alugam pela plataforma até o fim do mesmo ano. 

Com os novos recursos, o negócio espera chegar a 5 mil usuários – 3,6 mil a mais que os 1,4 mil iniciais. 

A também brasileira Vitta oferece planos de saúde exclusivos para membros de startups e surgiu da própria experiência dos cofundadores João Gabriel Alkmim e Lucas Lacerda na Vitta: o aumento de custos nos planos de saúde. 

Os planos da Vitta custam de 15% a 20% menos que as ofertas similares em corretoras tradicionais e as consultas são agendadas em cerca de 24 horas, com uma ferramenta de geolocalização que busca profissionais perto do trabalho ou da residência do funcionário. 

A startup já conta com uma fila de espera de mais 14 mil funcionários, de mais de 200 startups. 

Frete Rápido, vencedora do processo de aceleração da tegUP em 2018, firmou parceria com a AZAPFY, startup de Belo Horizonte que cria soluções para transportadoras e empresas de logística com foco na produtividade e disponibilização de informações em tempo real para rastreamento de cargas. 

Em setembro de 2019 as startups fecharam um acordo que tem como principal objetivo levar mais benefícios aos clientes. 

Com as soluções da AZAPFY, a Frete Rápido oferece um controle avançado do status de fretes, desde a coleta até a entrega final. 

E a AZAPFY enxergou nessa parceria uma oportunidade de ampliar suas chances na conquista de novos clientes. 

E não é apenas de startups brasileiras que esse mercado se sustenta. A startup novaiorquina Cargo permite aos motoristas de app do Rio de Janeiro e São Paulo instalarem pequenas lojas de conveniência em seus automóveis, com produtos vendidos pela Cargo. 

Os motoristas não precisam pagar pelo estoque. Com isso, eles obtêm uma renda extra e possivelmente uma melhor avaliação de seus consumidores. 

Mesmo diante da desaceleração econômica, hoje o Brasil conta com mais de 12 mil empresas nascentes, sendo nove delas unicórnios, avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. 

O crescimento atrai o olhar de investidores estrangeiros, ao mesmo tempo que as startups ficam mais interessadas em ganhar o mercado exterior para compartilhar suas ideias e experiências. 

Sobre o Autor   

A tegUP é uma aceleradora de startups e braço de inovação aberta da Tegma Gestão Logística. A aceleradora apoia startups e empresas de tecnologia transformadoras que ofereçam produtos, serviços e tecnologia relacionados ao universo da Logística, apresentem alto potencial de evolução e necessitem de algum tipo de suporte para acelerar seu crescimento.  

Saiba mais: www.tegup.com

Sustentabilidade e acessibilidade ainda são grandes desafios para a mobilidade urbana

Um dos significados de mobilidade no dicionário é “possibilidade de ir para outro lugar rapidamente”. E é justamente isso que prega o conceito: mover-se com praticidade e fluidez. 

Hoje, não somente ônibus, trens, metrôs e veículos particulares fazem parte da rotina de mobilidade urbana nas grandes cidades. 

É cada vez mais comum encontrarmos bicicletas, patinetes e hoverboards elétricos percorrendo as ruas das capitais metropolitanas, levando as pessoas para o trabalho, faculdade e momentos de lazer.  

Dentro de alguns anos será comum pedirmos um Uber e recebermos um veículo autônomo, sem motorista. 

Mas, em meio a tantas inovações, em que patamar estamos quando falamos em sustentabilidade? 

Alguns países estão bastante avançados no sentido da descarbonização do transporte. Na Alemanha, o Bundestag (parlamento da República Federal da Alemanha, que participa da formulação de leis) votou, no início de 2018, pela proibição de veículos movidos a combustão interna no país. A medida prevê a adoção exclusiva de motores elétricos até 2030.  

Já o Reino Unido prevê retirar todos os carros movidos a gasolina e diesel das ruas até 2050. 

O Brasil, no entanto, parece não seguir o mesmo caminho. Dados do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), referentes a 2016, indicam um aumento de 4% no consumo de gasolina em veículos leves, enquanto o etanol caiu 10% na comparação com o ano anterior. E o total de emissões de CO² pelos sistemas de transporte de cargas e de passageiros aumentou quase 40% nos últimos dez anos. 

Há ainda os impactos da Medida Provisória 795, que dá incentivos fiscais a companhias petrolíferas e concede várias isenções de impostos até 2040 a empresas que atuam na exploração e produção de petróleo. 

Além da sustentabilidade, para comportar tantos meios de transporte alternativos, as cidades precisam se replanejar para se tornarem mais acessíveis para manter a segurança dos transeuntes e a fluidez da mobilidade. 

Sancionada em janeiro de 2012, a Lei 12.587/2012 instituiu a nova Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) no Brasil e estabeleceu diretrizes e princípios para que os municípios planejassem o desenvolvimento urbano e a melhoria de serviços e infraestruturas, garantindo assim o melhor deslocamento de cidadãos e cargas. 

A lei priorizava o transporte coletivo, público e não motorizado, em detrimento do particular, individual e motorizado.  

Na época, a legislação gerou um impacto positivo e colocou o tema em discussão na imprensa geral. Mas, o prazo para as mudanças acontecerem terminou em abril de 2015, e apenas 5% das cidades brasileiras haviam concluído seus planos de melhorias na mobilidade. 

Mas nem tudo é desanimador.  

Conhecida como a “capital verde” desde os anos 90, Curitiba dá um exemplo de ações de mobilidade urbana sustentável no Brasil. A capital paranaense recebeu, em 2016, menção honrosa no prêmio Sustainable Transport Award (STA), do Institute for Transportation and Development Policy (ITDP), por suas iniciativas de compartilhamento de bicicletas, pela atenção dada a passageiros com deficiência e pelos semáforos inteligentes, que ampliam o tempo de travessia para pedestres com mobilidade reduzida. 

O Rio de Janeiro também entra para a lista de cidades brasileiras que investiram em mobilidade e sustentabilidade. Dados de 2016 apontam que o transporte sobre trilhos carioca, com apenas seis meses de operação, economizou 62t de CO² por meio da compra de energia oriunda de fontes renováveis. Transportando 60 mil pessoas por dia útil, o meio de transporte tirou cerca de 40 mil carros das ruas, e causou redução de 4,8 toneladas/km de CO² emitidas por dia. 

Em um cenário mais otimista, vemos algumas startups que trabalham exclusivamente para criar soluções urbanas que propõe melhorar a vida nas cidades, como a Urb-i, que realiza projetos e consultoria de mobilidade urbana. 

O trabalho dessa startup se baseia na transformação dos espaços públicos para facilitar a vida dos pedestres, e isso inclui alargamento de calçadas, aterramento da fiação, adequação da drenagem e criação de faixas de travessia estratégicas. 

Como vimos, os desafios para a melhoria da mobilidade urbana ainda são diversos e as soluções caminham a passos lentos. Porém, ao que tudo indica, com o crescente número de startups atuando neste segmento, a tendência é que este cenário evolua nos próximos anos. 

Sobre o Autor   

A tegUP é uma aceleradora de startups e braço de inovação aberta da Tegma Gestão Logística. A aceleradora apoia startups e empresas de tecnologia transformadoras que ofereçam produtos, serviços e tecnologia relacionados ao universo da Logística, apresentem alto potencial de evolução e necessitem de algum tipo de suporte para acelerar seu crescimento.  

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Hard ou soft skills: que tipo de habilidade é melhor para a minha startup?

Com a chegada da indústria 4.0 e novos modelos de atribuição – como o Job Sharing, citado anteriormente aqui no blog – cresce o número de empresas que procuram não apenas qualificações e competências técnicas na hora de contratar, mas também aptidões pessoais e comportamentais nos candidatos. 

As empresas mudam, o mercado muda, e a maneira de contratar está acompanhando essas mudanças. 

E é aí que entram as hard e soft skills, ou seja, as habilidades técnicas e interpessoais de cada colaborador. 

Hard skills são as capacitações técnicas que o profissional pode comprovar por meio de diplomas, certificados, testes práticos, cursos, entre outros. É todo o aprendizado que ele adquiriu e que pode ser demonstrado em aspectos físicos ou tangíveis. 

Alguns exemplos de hard skills são: proficiência em língua estrangeira; graduações; especializações; certificações específicas; cursos técnicos; manejo de máquinas e ferramentas; desenvolvimento de softwares etc. 

Já as softs skills são habilidades que o profissional possui e não podem ser identificadas nem comprovadas por meio de certificações ou diplomas, mas sim pela convivência diária e pela desenvoltura em solucionar problemas e realizar as tarefas com inteligência. 

Guilherme Junqueira, CEO da Gama Academy, escola especializada em capacitar talentos para trabalhar no mercado digital, e um dos fundadores da Associação Brasileira de Startups, analisou as soft skills mais requisitadas pelo mercado. São elas: comunicação eficaz, pensamento criativo, resiliência, empatia, liderança e ética no trabalho. 

Os profissionais bem preparados tecnicamente sempre chamaram a atenção do mercado e dos recrutadores. Mas na era da informação e da transformação digital, especialmente quando falamos em negócios emergentes e empresas inovadoras, como as startups, os dois tipos de habilidades se tornaram complementares. 

É importante ter de um lado o colaborador que fornece as ferramentas para uma ideia acontecer (hard skills) e, do outro, aquele que cria soluções com um propósito (soft skills). 

Desta forma, nasce um produto ou serviço que atende às necessidades e identifica as dores do consumidor. 

Mas como avaliar as hard e soft skills na hora de contratar um profissional para a minha startup? 

A primeira dica é fazer um mapeamento das hard skills e soft skills necessárias para o cargo antes mesmo de anunciar a vaga. É importante levar em consideração as funções que serão executadas diariamente, as metas e os resultados desejados. 

Após traçar o perfil para cada profissional, o próximo passo é elaborar a descrição da vaga. Não importa se você irá contratar alguém por indicação, contar com a ajuda de um headhunter ou seguir o processo de recrutamento e seleção por conta própria, é importante deixar claro o que você espera do profissional e quais serão suas atribuições. 

Vale lembrar que tanto as hard quanto as soft skills podem ser desenvolvidas de diferentes maneiras. Por isso é crucial entender os impactos que elas causam em cada setor da sua startup, a fim de identificar o que pode ser melhorado e trabalhar para aplicar as soluções corretas. 

Sobre o Autor  

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Smart Dust: a tecnologia cada vez mais compacta e poderosa

Por: tegUP, aceleradora de startups. 

Você já ouviu falar em Smart Dust, ou poeira inteligente? 

Trata-se de um conceito de dispositivos minúsculos, do tamanho de um grão de sal, mas extremamente poderosos.  

Cada grão da poeira conta com sensores, câmeras e mecanismos de comunicação que coletam dados e os enviam para processamento e estudo. 

Estes sistemas microeletromecânicos podem detectar, por exemplo, a luz, a temperatura, a vibração, o magnetismo ou substâncias químicas de determinado objeto ou mecanismo, e geralmente formam uma rede de computadores sem fio distribuída por uma área para executar certas tarefas, principalmente as mais sensíveis. 

Apesar de o conceito não ser novo, não é tão conhecido. 

A poeira inteligente foi uma proposta de pesquisa enviada à DARPA – Defense Advanced Research Projects Agency por Kris Pister, Joe Kahn e Bernhard Boser, estudantes da Universidade da Califórnia, em 1997.  

A proposta consistia na construção de nódulos de sensores sem fio cujo volume é de um milímetro cúbico, e teve a verba de pesquisa aprovada em 1998, um ano mais tarde.  

O conceito foi introduzido, desenvolvido e financiado pela DARPA devido às aplicações militares em potencial dessa tecnologia e posteriormente expandido por Pister, em 2001. 

Uma revisão recente discute várias técnicas de como reduzir a poeira inteligente da rede de sensores sem fio à escala dos micrômetros. 

Hoje, os sistemas microeletromecânicos são capazes de coletar dados de aceleração, estresse, pressão, umidade e sons, processando essas informações no que pode ser comparado a computadores de bordo.  

Tudo o que é coletado é armazenado em sua memória que, via Wi-Fi, consegue se comunicar com a nuvem, a base ou ainda outros sistemas microeletromecânicos. 

Assim como as tecnologias emergentes, a Smart Dust pode ser aplicada em diversos setores da indústria, principalmente o de logística, transporte e mobilidade. 

Com ela, é possível fazer o acompanhamento de equipamentos fabris para facilitar o processo de manutenção; identificar pontos fracos e possíveis falhas de sistema; monitorar o funcionamento de equipamentos e o rendimento dos funcionários remotamente; garantir a segurança da indústria a partir da conexão sem fio, evitando descargas elétricas e acidentes; aprimorar o controle de inventários em fábricas, conferindo prateleiras, caixas, remessas, transporte, entre outras estruturas; fazer a medição de qualquer coisa a qualquer hora e de qualquer lugar. 

A tecnologia Smart Dust ainda está em seus estágios iniciais. Mas não deve levar muito tempo para que os projetos comecem a sair do papel. 

Sobre o Autor  

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Como a MP da Liberdade Econômica impacta a inovação das startups?

Por: tegUP, aceleradora de startups.     

Em agosto de 2019 o Congresso aprovou uma versão modificada da chamada MP da Liberdade Econômica (Medida Provisória nº 881/2019), que vem com a promessa de reduzir burocracia e garantir aos empreendedores o efetivo exercício da livre iniciativa.  

A medida consiste em mais um marco à Nova Economia, e facilita a expansão de tecnologias e novos negócios em solo brasileiro. 

O Brasil está entre os países menos favoráveis para a abertura de novos negócios, ocupando a 109ª posição no ranking do Banco Mundial. Isso acontece devido a entraves burocráticos, entre eles o prazo de abertura de empresas e a complexidade para pagamento de impostos. 

Mas o texto da MP vem para mudar este cenário e traz boas notícias para as startups, pois preza pela desburocratização para atividades de baixo risco. 

Confira as principais mudanças que a MP traz que beneficiam as startups e microempresas: 

#1 Abertura de CNPJ on-line 

Quem já abriu um CNPJ sabe o quão burocrático é o processo. São meses gastos em filas de diferentes órgãos reguladores, imprimindo papéis, pagando taxas e até mesmo contadores para cumprir todas as etapas. 

Agora, será possível fazer um procedimento simplificado e automático para abrir e fechar empresas. O processo será on-line: basta preencher um formulário na Rede Nacional para Simplificação do Registro de Legalização de Empresas e Negócios (REDESIM). 

#2 Não é mais necessário ter endereço próprio para abrir CNPJ 

Ao constituir o seu CNPJ, será possível escolher um endereço comercial, residencial ou misto. Também será possível registrar endereços em aceleradoras, incubadoras, coworkings, instituições de ensino e parques tecnológicos. 

Isso elimina um grande entrave, visto que muitos empreendedores precisavam de um endereço físico para sua Pessoa Jurídica, o que impossibilitava empreender de maneira formal. 

#3 Liberdade de dia e horário para produzir 

Empresas agora podem produzir em qualquer dia ou horário, desde que respeitem a CLT e normas do local (no caso de condomínios ou apartamentos).  

#4 Não há mais necessidade de alvarás ou licenças durante fase de testes 

Caso a empresa não lide com produtos que possam pôr em risco a segurança ou a saúde pública, ela estará livre para fazer testes e validações de mercado sem a necessidade de alvarás ou licenças específicas. 

Esse é um ponto importantíssimo para as startups, visto que a validação é uma etapa vital antes do lançamento de um produto ou serviço.  

Agora será possível realizar as primeiras vendas sem a necessidade cumprir formalidades regulatórias que acabam atrasando bastante o lançamento do produto. 

#5 Leis desatualizadas não vão mais atrapalhar sua atividade econômica 

Agora, leis que atrapalhem o desenvolvimento de produtos ou serviços podem ser “desviadas”.  

É possível solicitar um procedimento administrativo para afastar o efeito da restrição da lei. 

Um exemplo disso é o Uber, que enfrentou entraves legais em dezenas de países por conta da briga com taxistas e legislações de transporte público. 

A MP 881 é um passo importante para crescer a economia brasileira em longo prazo, e a redução e a simplificação de tributos pode estimular ainda mais o empreendedorismo e a iniciativa privada brasileira. 

Sobre o Autor   

A tegUP é uma aceleradora de startups e braço de inovação aberta da Tegma Gestão Logística. A aceleradora apoia startups e empresas de tecnologia transformadoras que ofereçam produtos, serviços e tecnologia relacionados ao universo da Logística, apresentem alto potencial de evolução e necessitem de algum tipo de suporte para acelerar seu crescimento.       

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