Quais são as principais demandas do setor de logística em termos de inovação?

Você é um profissional que se preocupa em estar por dentro das constantes inovações em logística, ou tem uma startup que atua no setor e está sempre em busca de tendências para aplicar ao seu negócio? Saiba que buscar e aplicar essas tendências no dia a dia da sua empresa é uma das melhores maneiras de manter o negócio competitivo e produtivo. Afinal, para prosperar em um setor tão dinâmico é necessário estudar novos métodos e investir em tecnologia de ponta para apresentar um diferencial aos seus clientes. 

Pensando nisso, a tegUP foi atrás das principais demandas do setor de logística e trouxe 3 soluções para atendê-las de forma inteligente e conectada. Confira: 

RFID (Radio-Frequency Identification): a identificação por radiofrequência já é uma realidade na área logística há algum tempo, mas foi há poucos anos que seu custo começou a ficar mais atrativo. Com a implantação das etiquetas, sensores e um sistema apropriado, a empresa automatiza e facilita seus processos internos, trazendo mais agilidade à operação, principalmente no que diz respeito ao controle de estoque e processo de expedição de pedidos. 

Lockers: uma alternativa para reduzir os custos logísticos, beneficiando tanto consumidores quanto empresas, são os lockers — estabelecimentos destinados a guardar os pedidos dos clientes para que eles venham recolhê-los. O serviço pode funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana, e contar com armários automatizados, desbloqueados pelo próprio cliente por meio de um aplicativo ou código enviado via SMS. 

Cockpit logístico: uma interface para smartphone ou tablet que tem como principal objetivo auxiliar o motorista durante as entregas, mostrando as entregas realizadas e pendentes, traçando a melhor rota, emitindo comprovante de entrega digital, enviando informações para a atualização do ERP da empresa e oferecendo a possibilidade de reportar ocorrências com o veículo ou com o ambiente que prejudiquem o andamento das entregas. 

E lembre-se: a logística é um setor que, cada vez mais, se baseia em avanços tecnológicos e métodos modernos, então não há nada mais estratégico que buscar novas ideias e, principalmente, implantá-las no dia a dia. 

Sobre o Autor 

A tegUP é uma aceleradora de startups e braço de inovação aberta da Tegma Gestão Logística. A aceleradora apoia startups e empresas de tecnologia transformadoras que ofereçam produtos, serviços e tecnologia relacionados ao universo da Logística, apresentem alto potencial de evolução e necessitem de algum tipo de suporte para acelerar seu crescimento. 

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Economia compartilhada: quais as vantagens para as startups?

A Economia Compartilhada é um modelo social e econômico fundamentado no compartilhamento de recursos.  

Diversas empresas tradicionais estão sendo substituídas por alternativas de Economia Compartilhada. Tudo começou com as locadoras de filmes, depois com os serviços de hospedagem e hoje temos aplicativos de transporte particular que realizam cerca de 5 bilhões de corridas por ano, como é o caso da Uber

O principal objetivo da Economia Compartilhada é facilitar a integração e a aproximação de pessoas com interesses mútuos em um ambiente on-line. 

Segundo Rachel Botsman, líder mundial nos estudos da colaboração do consumo em meios digitais, a Economia Compartilhada contempla 3 tipos de sistemas: 

Mercados de redistribuição: modelo que consiste em remanejar itens que não estejam sendo usados para locais onde serão necessários. É o exemplo dos brechós e sistemas de troca on-line, como o Enjoei, que tem como princípio reduzir, reusar, reciclar, reparar e redistribuir materiais; 

Estilo de vida colaborativo: sistema que visa reunir uma comunidade com o objetivo de compartilhar bens, serviços, espaços ou o próprio tempo. Os escritórios de coworking, nos quais vários profissionais diferentes dividem o mesmo espaço, são um exemplo disso; 

Sistemas de acesso a produtos e serviços: nesse modelo, o usuário paga para ter acesso a um produto ou serviço por um determinado período. Ou seja, opta pelo aluguel e não pela compra do bem. Isso acontece em plataformas como o Airbnb

De acordo com estudos da consultoria PwC, a Economia Compartilhada movimentará mundialmente US$ 335 bilhões em 2025.  

Especialistas indicam que esse modelo pode contribuir com mais de 30% do PIB do setor de serviços no Brasil. É uma oportunidade que não pode ser ignorada, principalmente, pelas startups e empresas emergentes. 

Como sabemos, empresas estagnadas não sobrevivem em mercados competitivos e inovadores. E a Economia Compartilhada é o novo padrão de consumo.  

Quem participa da economia compartilhada oferece uma troca de recursos prática, rápida e eficiente, de modo que a contribuição e o beneficiamento sejam mútuos. 

Sua startup já pratica ou pensa em aderir a este tipo de negócio compartilhado nos próximos anos? 

Sobre o Autor        

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Robôs entre nós: um panorama da utilização de ferramentas de robótica

Os robôs saíram da tela da TV nos filmes de ficção científica e passaram a fazer parte da vida cotidiana com cada vez mais frequência. 

Hoje, robôs desempenham tarefas domésticas, como é o caso dos aspiradores de pó e cortadores de grama robóticos. Eles podem limpar vidros e piscinas, varrer ou aspirar o chão e até cuidar do jardim. 

Já nas indústrias em todo o mundo, eles podem ser usados no transporte automatizado de cargas e são capazes de desempenhar funções consideradas arriscadas para seres humanos, como transportar vidros para montagem de veículos. 

Segundo a revista Exame, o uso da robótica é apontado como uma das principais formas de tornar uma empresa mais produtiva.  

No Brasil, a maior parte dos robôs existentes se encontra na indústria automobilística, com índice de automação de 90%, em geral. Número que pode chegar a 100% em algumas fases da produção. 

E não para por aí. De quatro a seis cirurgias robotizadas são feitas por semana em um hospital do Rio de Janeiro, que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  

As aplicações desse tipo de tecnologia só crescem e criam novas possibilidades em áreas tradicionais, como a educação, em que o uso de robôs representa uma forma lúdica e ativa de aprendizagem. Atualmente, cerca de 400 escolas do SESI de ensino fundamental e médio de todo o Brasil usam robôs em sala de aula como forma de facilitar e incentivar o aprendizado. 

De acordo com o estudo feito este ano pela consultoria americana Boston Consulting Group (BCG), o uso de robôs em diversos setores ainda não atingiu a metade das empresas no mundo.  

No setor da saúde, 30% das empresas no mundo já usam a robótica, enquanto 85% planejam investir nesse tipo de tecnologia nos próximos três anos. Já no setor de manufatura 41% das empresas já usam a tecnologia, enquanto 86% pretendem usar. O setor automotivo é o segundo que mais investe em robótica: 49% das empresas já implementaram seu uso. E o setor campeão no uso da robótica é a área de tecnologia: 53% das empresas já utilizam e 91% das empresas planejam implementar a robótica em sua produção. 

Sua startup está entre as empresas que planejam adotar a robótica nos próximos anos? Caso a resposta seja negativa, está na hora de começar a pensar em alternativas que otimizem custos, eficiência e tempo de produção, além de incentivar a contratação de profissionais conectados à inovação. Do contrário, sua marca corre o risco de ficar para trás em meio aos concorrentes. 

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Job Sharing: como funciona o modelo de compartilhamento de cargos das organizações abertas?

Mais difundido na Europa e nos Estados Unidos, o Job Sharing é um modelo de compartilhamento de cargos visado pelas organizações abertas que buscam trazer mais qualidade de vida aos colaboradores, tornando os horários de trabalho mais flexíveis.  

Como funciona? Duas pessoas trabalham em horários de meio período para concluir o trabalho que uma pessoa faria em período integral. 

A prática traz benefícios para empregados e empregadores. Modelos de trabalho flexíveis como o Job Sharing são indicados para profissionais que buscam mais equilíbrio entre vida profissional e pessoal e que buscam reduzir suas horas para cuidar da casa, dos filhos e da vida pessoal, ou que simplesmente procuram uma carga de trabalho mais leve para poder se dedicar a outras tarefas diárias.   

A ideia ainda pode ajudar os empregadores a reter esse tipo de profissional em seu quadro de funcionários, evitando a perda de talentos e eliminando a burocracia e os custos com novas contratações. Isso sem falar no aumento da produtividade, pois colaboradores mais felizes resultam em melhor gestão e desenvolvimento de tarefas, bem como diminuição de licenças médicas por conta de stress e depressão. 

E quais são as desvantagens? Com a diminuição da carga horária, o salário do colaborador também é reduzido pela metade, assim como seus benefícios. Mas, por outro lado, o colaborador terá tempo de sobra para se dedicar a outras tarefas, o que inclui um segundo emprego. 

Em abril de 2019, a Unilever iniciou os testes com Job Sharing na área de recursos humanos, dividindo a rotina de trabalho entre duas colaboradoras. Cada uma delas trabalhará três dias por semana. Como parte das medidas iniciais para experimentação do novo formato de trabalho, os planos estratégicos serão desenvolvidos sempre em conjunto e, durante dois dias na semana, ambas estarão no escritório, participando de reuniões presenciais. 

Com a iniciativa, a Unilever busca comprovar, efetivamente, que o Job Sharing pode aumentar a produtividade e, além disso, reduzir o estresse e melhorar a qualidade de vida dos profissionais. 

Há mais de um modelo de Job Sharing em prática no mercado. No modelo Sênior + Júnior, um colaborar nível sênior trabalha em conjunto com outro que tenha perfil júnior. A princípio, a partilha de tarefas e responsabilidades se dá de forma vertical, pois o sênior irá delegar algumas de suas tarefas para o júnior e organizar o fluxo do trabalho. 

Já o modelo Par de Unicórnios une dois colaboradores com habilidades complementares, porém diferentes, para trabalharem juntos realizando tarefas mais complexas.  

Profissionais de RH indicam que a oferta de flexibilidade pode ser o diferencial para atrair mais talentos e aumentar as taxas de retenção.  

Não há dados oficiais sobre esta nova fórmula de trabalho em que duas pessoas dividem o mesmo cargo, já que nas estatísticas eles aparecem como empregos em meio período. Mas há estimativas, como as de um estudo da Robert Half, que mostra que 25% das empresas europeias oferecem vagas compartilhadas. O percentual varia segundo os países. No Reino Unido, chega a 48% das empresas; na Alemanha, 15%; na Holanda e na Bélgica, 23%; e na Áustria, 19%. O estudo, que colheu informações de 1.200 empresas de diversos países da Europa, saiu em dezembro de 2014. Desde então, as plataformas de trabalho compartilhado proliferaram. 

Mais do que tudo, para que Job Sharing atinja o resultado esperado, as empresas precisam identificar dois colaboradores suficientemente qualificados para compartilharem o cargo. Já os profissionais que atuam nesse formato precisam conviver com a busca por um novo parceiro quando o antigo colega opta por deixar a empresa. 

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