Como anda o ecossistema de startups no Brasil?

Por: tegUP, aceleradora de startups.    

Quando falamos em ecossistema de startups, nos referimos a todas as empresas e órgãos que contribuem para que essa modalidade de empresas se desenvolva.

Isso inclui desde as universidades que capacitaram os funcionários que integrarão o time de uma startup – fornecendo o conhecimento necessário para que possam empreender em negócios inovadores –, até os coworkings que fornecem espaço físico para que as startups possam estudar, crescer e evoluir, bem como as aceleradoras e mentores, que trarão, além de investimento, networking, apoio à gestão e toda a infraestrutura para que esse novo empreendimento seja um sucesso.

É como um enorme quebra-cabeças, e cada peça deste quebra-cabeças se encaixa formando o ecossistema. Um ecossistema bem aplicado traz mais visibilidade ao mercado, promovendo o surgimento de novas startups, e assim por diante.

Mas como anda o mercado de startups no Brasil? É um mercado em que vale a pena investir e continuar investindo em longo prazo?

Segundo um estudo realizado pela ABStartups, em parceria com a Accenture, sim.

O relatório traz dados sobre o perfil das startups no Brasil, dados dos fundadores e o impacto dessas startups integrantes do ecossistema no desenvolvimento do setor no país.

Analisando os dados preliminares, vimos que os modelos de negócio mais comuns no Brasil são, respectivamente, SaaS – que representa 44% das startups – e Marketplace – em 25%.

Perguntadas sobre a origem de investimento, 76% das startups disseram que usaram capital próprio dos sócios como principal fonte de investimento.

Sebrae e as universidades e centros de pesquisa são vistos como os principais parceiros das startups antes do início das operações, enquanto mentores e empresas de tecnologia costumam colaborar com as startups após elas iniciarem suas operações.

Quase 40% das startups são formadas exclusivamente por homens, enquanto 3% das startups são formadas somente por mulheres, o que mostra que este universo ainda é predominantemente masculino no Brasil.

E quais são os desafios para as startups brasileiras nos próximos três anos? Para a maioria, o engajamento do cliente é o principal ponto de atenção, seguido de melhorias nas estratégias de marketing e criação de estratégias de precificação e aumento de receita.

Sobre o Autor     

A tegUP é uma aceleradora de startups e braço de inovação aberta da Tegma Gestão Logística. A aceleradora apoia startups e empresas de tecnologia transformadoras que ofereçam produtos, serviços e tecnologia relacionados ao universo da Logística, apresentem alto

potencial de evolução e necessitem de algum tipo de suporte para acelerar seu crescimento.      

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Grow, fusão entre Grin e Yellow, abrirá fábrica de patinetes e bicicletas em Manaus

Por: tegUP, aceleradora de startups.    

A Grow, marca de micromobilidade que surgiu da fusão entre a Grin e a Yellow, vai investir R$ 25 milhões na construção de uma fábrica na Zona Franca de Manaus, onde serão produzidos patinetes e bicicletas elétricas.

Com produção local substituindo a importação da China, a startup quer reduzir custo dos equipamentos diante da crescente competição em micromobilidade urbana. O objetivo é reduzir de 30 a 40% o custo com os equipamentos.

A expectativa é que a fábrica comece a operar já em 2020 com capacidade de produção de até 100 mil veículos, entre patinetes elétricos e bicicletas.

A Grow tem como meta atingir periferias das grandes cidades brasileiras, onde há menos opções de transporte.

De acordo com Marcelo Loureiro, cofundador da Grin, a redução de custo de produção permitirá que a empresa expanda operações para cidades menores, que, por enquanto, não são contempladas com soluções de micromobilidade urbana.

Hoje, os equipamentos da startup são importados da China. Eliminando essa despesa investindo na produção local, a Grow busca uma vantagem competitiva frente às concorrentes no setor, como é o caso da Lime, que já opera em algumas capitais, e da Jump, que deve chegar ao mercado ainda em 2019 com a Uber.

A produção local ainda permitirá adaptar os produtos para as necessidades do público brasileiro. Segundo Marcelo Loureiro, poderão ser usados freios manuais (que hoje, são eletrônicos), sistemas melhores de amortecimento que visam a longevidade dos produtos e baterias removíveis que podem ser trocadas em qualquer lugar, sem a necessidade de carregar os veículos nas estações.

A ascensão das soluções de compartilhamento de bicicletas e patinetes mostrou o potencial de empresas que investem em mobilidade limpa, prática e alternativa para os viajantes urbanos. Porém, em alguns locais essa onda tem enfrentado críticas e restrições.

Autoridades de várias cidades dos Estados Unidos, como Miami, São Francisco, Washington e Denver, limitaram o número de e-scooters nas ruas e suspenderam os programas de compartilhamento destes veículos até encontrar uma maneira eficaz de regulamentá-los.

No Brasil, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) ainda não possui normas específicas para esse tipo de transporte e a Câmara Temática de Engenharia (CTE) está estudando a possibilidade de inserir esse novo modal e suas regras para circulação no manual de mobilidade, mas o trabalho ainda não está concluído, nem há prazo definido para isso.

O que nos resta é redobrar a cautela, utilizar equipamentos de segurança (como capacete, joelheiras e cotoveleiras) e dar preferência a rotas com baixo tráfego de veículos e pessoas ou que sejam circundadas por ciclovias e pistas dedicadas ao uso destes equipamentos.

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Qual a diferença entre aceleradora e incubadora na prática?

Por: tegUP, aceleradora de startups.     

Por definição, a diferença entre uma aceleradora e uma incubadora é simples: as aceleradoras trabalham com startups que já estão em processo de crescimento ou validação de acordo com a jornada do empreendedor, enquanto as incubadoras ajudam empreendedores em um estágio inicial de idealização, até o começo da validação do projeto. 

Ambas as instituições apoiam os empreendedores. Mas como saber qual é a mais adequada para o seu negócio? 

Na prática, há algumas distinções entre uma e outra. 

Geralmente, as incubadoras buscam apoiar pequenas empresas de acordo com alguma diretiva governamental ou regional. Por exemplo, incentivam projetos de logística de startups localizadas no litoral devido à proximidade com a zona portuária, o que facilita as operações de importação e exportação. 

Já as aceleradoras, por sua vez, estão mais focadas em empresas que tenham o potencial para crescerem muito rápido e apostam em uma boa ideia. 

As aceleradoras são lideradas por empreendedores ou investidores experientes, enquanto as incubadoras têm gestores com experiência em mediar o poder público, as universidades e empresas.  

Este é outro ponto de diferenciação entre uma aceleradora e uma incubadora: as aceleradoras usam capital privado para seu próprio financiamento, enquanto as incubadoras aproveitam a disponibilidade de verbas públicas, tanto para investirem em si próprias como para investir nas startups incubadas. 

Além disso, as aceleradoras são fortemente apoiadas em sessões de mentoring, seja em palestras ou conversas pessoais entre empreendedor e mentor. Já as incubadoras são baseadas no modelo tradicional de consultores, que são contratados para apoiar os incubados especificamente. 

Se você ainda tem dúvidas sobre em qual estágio o seu negócio se encontra, avalie os seguintes requisitos: 

Seu modelo de negócios é baseado na economia tradicional, tem uma ideia bacana, com grande potencial de crescimento, mas ainda precisa se desenvolver para sair do papel? Procure uma incubadora. 

Agora se a sua startup está em busca de uma inovação radical e tem um modelo de negócios escalável e repetível, então procure uma aceleradora.  

A tegUP é mais que uma aceleradora, é o braço de inovação aberta e tecnologia da Tegma, um dos principais operadores logísticos do Brasil e Mercosul. 

Além do investimento, a tegUP oferece espaço para coworking, salas de reunião, sala de descompressão, coaching, mentoria, apoio à gestão, além de laboratório real para testes e  

ambiente propício ao networking. 

Acompanhe nossas redes sociais e fique de olho nas inscrições o próximo ciclo de aceleração. 

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Dropshipping: quais as vantagens para os e-commerces

Por: tegUP, aceleradora de startups.

O Dropshipping é uma solução para simplificar o processo de vendas on-line.

Com essa estratégia, os e-commerces operam sem a necessidade de um estoque em chão de loja, uma vez que o responsável pela etapa de armazenagem é o próprio fornecedor, e não o varejista.

Acontece da seguinte forma: 1) o cliente faz o pedido de um produto no e-commerce; 2) o revendedor encaminha os detalhes do pedido e do cliente para o fornecedor de dropship, automaticamente; 3) o fornecedor de dropship envia o pedido diretamente ao cliente em nome do e-commerce.

Simplificando, o varejista se associa a um fornecedor que fabrica e/ou armazena produtos, os empacota e os envia diretamente ao cliente.

No Google Trends, é possível observar que o interesse por esse modelo vem crescendo no Brasil: no período de um ano, de agosto de 2018 a agosto de 2019, a busca pelo termo dropshipping aumentou 60%.

E quais são as vantagens dessa estratégia se pensarmos em logística e custo-benefício?

A maior vantagem do Dropshipping é, sem dúvida, a economia gerada pela falta de investimento em espaço físico para estocagem de produtos. Se antes os e-commerces precisavam investir em grandes quantidades de estoque para armazenar os produtos comercializados, recorrendo ao aluguel de depósitos, bem como sistemas e pessoal para atender à demanda, com o Dropshipping, não é necessário sequer comprar o produto.

Outra vantagem é a flexibilidade de localização, afinal, o Dropshipping pode ser executado de qualquer lugar e é possível conectar-se a varejistas em todo o país e no mundo.

Com o Dropshipping é possível, também, vender uma ampla variedade de produtos e não é necessário apegar-se a apenas um nicho de mercado, já que você pode se conectar com varejistas de diversos segmentos e, quem sabe, até transformar o seu e-commerce em um marketplace.

Gigantes como a Amazon, eBay, AliExpress (que pertence ao Alibaba Group) e até o Mercado Livre já aderiram ao Dropshipping como solução de armazenamento de produtos.

É claro que, durante o processo de Dropshipping, podem ocorrer alguns imprevistos que acabam prejudicando o andamento de toda a operação logística. Uns dos principais relatos são causados pelo erro de comunicação e planejamento com o varejista, já que, em caso de atraso de pedidos e entregas, quem acaba arcando o erro é o e-commerce.

Mas somando todas as vantagens, o Dropshipping é uma estratégia viável e que vale a pena investir.

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