Estradas inteligentes: tecnologias que podem revolucionar as estradas no Brasil e no mundo

 Por: tegUP, aceleradora de startups.   

 

Os primeiros projetos sobre rodovias inteligentes remontam à década de 80. No entanto, até agora, o foco de inovação vinha sendo o automóvel, e não necessariamente a estrada. 

 

Um dos primeiros países a colocarem em prática o verdadeiro conceito de Smart Highway foi o Reino Unido que, em 2014, iniciou a implantação de guias luminosas ao longo das rodovias para que os motoristas pudessem trafegar com mais visibilidade e segurança.  

 

O projeto foi uma colaboração entre a construtora e incorporadora Heijmans e o estúdio do designer Daan Roosegaarde e é baseado nas pavimentações Glow-in-thedarkque absorve energia durante o dia e brilha no escuroDynamic Paintque são luzes de marcação controladas por temperatura e avisam aos motoristas que a via pode estar escorregadiaInteractive Lightcomposta por iluminação inteligente que só acende quando há tráfego; Wind Light, que capta o vento gerado pelo tráfego dos carros e o transforma em energia; e Electric Priority Lane, que possibilita que carros elétricos se autocarreguem durante o movimento. 

 

Juntas, essas tecnologias tornam a estrada sustentável e interativa através de meios de iluminação inteligentes, captação de energia e sinais de trânsito que se adaptam à situação da estrada, priorizando a sustentabilidade e segurança. 

 

E quando pensamos no assunto a nível nacional, as conclusões são animadoras: aos poucos as estradas e rodovias brasileiras começam a se tornar mais inteligentes. Seja por meio de tecnologia própria ou importando aprimoramentos que já estão em operação em estradas pelo mundotrazendo tecnologias sustentáveis e intuitivas. 

 

Uma dessas apostas é o Google Maps do Solo: um sistema que, assim como o Google Maps, armazena todos os detalhes da superfície da TerraCriado pela brasileira Suporte Sondagens e batizado de Maps, o mapeamento inteligente garante maior assertividade em planejamentos e custos de manutenção, minimizando os riscos de acidentes durante a execução de obras em rodovias. O software já é usado por algumas das principais concessionárias rodoviárias do país. 

 

Outras iniciativas, como a sinalização sustentável feita com tinta que absorve a luz solar durante o dia e iluminar as estradas por cerca de dez horas durante a noite, e os sistemas de monitoramento de riscos que rastreiam a placa de um carro a quilômetros de distância, já foram amplamente adotados nas estradas brasileiras. 

 

As apostas para o futuro das estradas e rodovias brasileiras vão desde pequenas soluções, como a utilização de tintas fosforescentes que substituem os postes de luz, até sistemas inteligentes que administram as condições climáticas e preveem adversidades da natureza. 

 

 

Sobre o Autor    

tegUP é uma aceleradora de startups e braço de inovação aberta da Tegma Gestão Logística. A aceleradora apoia startups e empresas de tecnologia transformadoras que ofereçam produtos, serviços e tecnologia relacionados ao universo da Logística, apresentem alto potencial de evolução e necessitem de algum tipo de suporte para acelerar seu crescimento.     

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Smartcities: soluções futuras para as cidades de agora

Por: tegUP, aceleradora de startups.  

 

Quando falamos em Smartcities, o que lhe vem à mente? Cidades futuristas, com carros voadores, edifícios móveis e pessoas que se teletransportam? 

 

Apesar de não podermos afirmar que este cenário não será realidade dentro de alguns anos, as Smartcities não se parecem em nada com este panorama e já são uma realidade em diversas partes do mundo. 

 

O conceito simplificado de uma smartcity é o de uma cidade cuja visão de desenvolvimento urbano esteja conectada à tecnologia da informação e à utilização de Internet das Coisas. 

 

Nova YorkAmsterdã e Tóquio estão entre as 10 cidades mais inteligentes do mundo. E como conquistaram esse título? As palavras-chave são tecnologia e sustentabilidade. 

 

Em 2017, Nova York foi eleita a cidade mais inteligente do mundo pela IESE Center for Globalization and Strategy. Em parceria com a Cisco, a cidade lançou uma plataforma interativa que converte sistemas telefônicos públicos antigos em acesso à internet. Além disso, quase 300 sensores e câmeras foram instalados em pontos estratégicos da cidade, e são capazes de fornecer estatísticas ao Departamento de Transportes, bem como modificar os padrões dos semáforos, resultando em uma diminuição de 10% nos tempos de viagem. 

 

Nem só de bicicletas canais concêntricos vive a cidade de Amsterdã. A capital possui uma plataforma que oferece suporte e incentivo para que empresas e cidadãos desenvolvam projetos verdes, com o objetivo de beneficiar a qualidade de vida urbana de todos os habitantes.  

 

O departamento de infraestrutura de Amsterdã desenvolveu soluções inovadoras no campo da mobilidade urbana, disponibilizando dados sobre o tráfego e as opções de transporte disponíveis, além de estacionamentos, táxis e ciclovias inteligentes. A cidade também investe no desenvolvimento de tecnologias móveis, como o Appening Amsterdam, um aplicativo que indica locais para se divertir na noite, e o Drive Carefully, que alerta motoristas sobre as escolas próximas para que eles diminuam a velocidade quando trafegarem por ali. 

 

Com cerca de 10 milhões de habitantes, a capital do Japão também é conhecida por ser sede de novidades tecnológicas e futuristas. E isso inclui o desenvolvimento de tecnologias eficientes para controlar a quantidade de energia utilizada em casas e edifícios comerciais, com o gerenciamento inteligente da quantidade de eletricidade utilizada nesses locais. As maiores empresas do Japão, como Panasonic, Mitsubishi e Sharp, assumiram a responsabilidade de desenvolver e difundir a tecnologia inteligente para revolucionar a cidade. 

 

Localizada no distrito de Croatá, no Ceará, a primeira smartcity brasileira ocupa uma área de 330 hectares. 

 

Batizada Laguna, a cidade, idealizada pelo grupo italiano Planet, se enquadra no mesmo conceito mundial de smartcity, e tem seus projetos embasados em princípios tecnológicos, de sustentabilidade e de mobilidade urbanae apresenta dispositivos e inovações tecnológicas como a solução para os problemas urbanos. 

 

Na caminhada rumo às smartcities, as startups entram com aquilo que sabem fazer de melhor: a inovação. Desta forma, propõem soluções que resolvam os problemas cotidianos, como mobilidade, energia, lixo, logística, estrutura e equipamentos públicos. 

 

 

Sobre o Autor   

tegUP é uma aceleradora de startups e braço de inovação aberta da Tegma Gestão Logística. A aceleradora apoia startups e empresas de tecnologia transformadoras que ofereçam produtos, serviços e tecnologia relacionados ao universo da Logística, apresentem alto potencial de evolução e necessitem de algum tipo de suporte para acelerar seu crescimento.    

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Soluções Last-Mile: o último passo na entrega

Por: tegUP, aceleradora de startups.  

  

Segundo e Ebit, somente em 2018 o faturamento do setor de e-commerce no Brasil foi de R$ 53,2 bilhões. Isso representa aumento de 12% em relação ao ano anterior. 

 

De lá pra cá, o comércio eletrônico só vem crescendoPara 2019, a expectativa é de expansão de 15%, com vendas totais de R$ 61,2 bilhões. E os principais motivos para esse aumento são: primeiro, a comodidade em poder escolher seus produtos com calma, sem sofrer com a pressão dos vendedores ou enfrentar longas filas; segundo, a possibilidade de receber o seu produto em casa e, em alguns casos, dentro de algumas horas após ter efetuado o pagamento; e terceiro, a crescente tendência do uso dos smartphones e outros dispositivos móveis, que facilitam a compra de qualquer coisa, em qualquer lugar e a qualquer hora. 

 

A tendência de comprar on-line abre portas para estratégias que vêm sendo amplamente adotadas por startups e empresas de entrega em todo o mundo: são as soluções Last-Mile. 

 

Pode não parecer, mas quando uma compra é realizada em uma loja virtual, o processo logístico da entrega do pedido é longo e dura várias etapas até a encomenda chegar ao seu local de destino. Pense nessas etapas como um fluxo que faz todo o cronograma de compra funcionar: o cliente acessa a loja virtual, escolhe seus produtos, adiciona-os ao carrinho, realiza seu login ou faz seu primeiro cadastro, confirma seus dados, escolhe a forma de pagamento, realiza o pagamento, recebe a confirmação do pagamento, aguarda a separação e expedição do pedido e só então o produto estará pronto para entrega. A essa etapa final damos o nome de Last-Mile, ou a Última Milha. 

 

Na logística de transporte de mercadorias, Last-Mile refere-se ao transporte em que a mercadoria sai do centro de distribuição para o destino final, ou seja, para o cliente, seja ele B2B ou B2C. 

 

Esta última etapa é tão importante quanto a venda, pois ela é decisiva para que o cliente tenha uma boa experiência. É nessa hora que o consumidor fica mais ansioso e suscetível a demonstrar insatisfação caso algo dê errado. Por isso é necessário agilizar o tempo da entrega e garantir a integridade do produto para que ele chegue em perfeitas condições às mãos de seu comprador. 

 

Mas como otimizar Last-Mile? Existem algumas medidas que podem ser adotadas para melhorar os processos do Last-Time e, inclusive, diminuir seus custos, como: 

 

  • A contratação de softwares Open Source: a tecnologia é a grande aliada do Last-Mile, e o uso de softwares de código aberto, que permitem que suas funcionalidades sejam estudadas e modificadas para qualquer finalidadeoferece consistência na resolução dos problemas, bem como exige menor tempo de implementação da estratégia. 

 

  • Serviço de entregas programadas: um dos principais problemas enfrentados pelas empresas que aplicam Last-Mile em seu processo logístico é a ausência dos clientes no momento da entrega. Para não perder a viagem, é recomendado realizar entregas programadas. Nelas, o pedido é entregue em dias e horários escolhidos pelo cliente. 

 

  • Central de monitoramento de entregas: o acompanhamento de cada etapa da entrega é fundamental para o sucesso do Last-Mile, e inclui a coleta da mercadoria, a gestão da frota e do transportador, o status da entrega, a localização do veículo, ocorrências em rota e a confirmação de recebimento do produto. Tudo isso pode ser registrado com o uso da tecnologia TMS – Sistema de gerenciamento de transporte, que gerencia a qualidade e produtividade de todo o processo de distribuição. 

 

Atualmente existem diversas opções de tecnologias que podem simplificar e agilizar a etapa Last-Mile, basta avaliar qual a solução mais eficaz de acordo com o segmento e a necessidade de cada empresa. 

 

 

Sobre o Autor   

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Os lockers da Amazon e o que eles indicam sobre o papel do consumidor na era digital

Você já fez uma reclamação no site de uma empresa e recebeu uma ligação de volta em vez do retorno no mesmo canal? Já tentou falar com uma empresa para fazer uma compra por telefone e acabou direcionado para a compra no site ou, pior, não conseguiu ao menos localizar o telefone da empresa? 

 

Na era digital, em que mundo físico e virtual se complementam, algumas empresas estão perdendo de vista a principal pergunta a ser feita: qual o melhor canal para o cliente? O que esse cliente quer? O que o cliente precisa? 

 

Assim como a escolha do melhor canal para se comunicar com sua empresa, o cliente busca o poder de escolha também na logística de entrega de suas compras. Nem sempre uma entrega é melhor quando é feita diretamente na casa dele. Prédios sem porteiro, pessoas que passam o dia fora de casa ou simplesmente privacidade são algumas das razões para, por exemplo, uma encomenda não ser entregue diretamente na casa do cliente – embora, à primeira vista, isso possa parecer uma grande facilidade para qualquer pessoa. 

 

Amazon, por exemplo, entende isso e, há alguns anos, oferece uma opção híbrida entre a retirada do produto nas lojas e a entrega em domicílio: os Lockers 

 

Depois de fazer a compra na loja virtual, os consumidores podem indicar à Amazon que preferem fazer a retirada dos produtos diretamente nos Lockers digitais – são centenas de armários espalhados pelos Estados Unidos, em locais de grande circulação e também em alguns pontos mais distantes, onde não há grande variedade de lojas. 

 

Quando a compra é entregue no Locker, a Amazon avisa seu cliente que a mercadoria já está disponível para retirada. Assim, basta que o cliente utilize o código recebido durante a compra ou escaneie na máquina acoplada ao Locker o código de barras presente no comprovante do pedido, para que a porta de armário se abra e ele possa retirar sua mercadoria. Além da retirada, o Locker faz o processo reverso, de recebimento de produtos para troca, bastando a comunicação entre o cliente e a empresa. 

 

Ainda não há uma opção de logística reversa utilizando o Locker, mas essa também é uma utilização possível. Quando tanto se fala em sustentabilidade e na responsabilidade das empresas de retomar o produto vendido e direcioná-lo para a reciclagem ou para o melhor descarte, o Locker também pode passar a ser utilizado para esse fim. 

 

Além da busca do consumidor por tecnologia na entrega – em breve, quem sabe, com entregadores robôs autônomos, em carros e drones – há outras várias opções que já são reais e materializadas pela inovação, como apps e entregadores autônomos. 

 

Rappi é um exemplo. Há mais de um ano operando no Brasil, com sucesso e atraindo novos investimentos. 

 

Rappi surgiu na Colômbia, em 2015, e atua no México (Guadalajara, Monterrey, Pedregal e Cidade do México) e no Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Salvador) desde 2017. Calcula-se que a empresa possua mais de mil estabelecimentos parceiros, como Starbucks e Pão de Açúcar. São nesses estabelecimentos físicos que estão presentes os funcionários da startup, os personal shoppers, fazendo a ponte entre o pedido no app e o entregador.   

 

A empresa cresceu sob o conceito de entregar o que o cliente precisa (não importa o que seja), da maneira que ele quer e na hora que ele demanda.  

 

E não se pode esquecer que a venda online, com ou sem apoio de espaços físicos, tem como muleta principal o uso dos dados do usuário. A tecnologia para adicionar facilidade à vida do consumidor é a mesma que leva toneladas de informações ao vendedor.  

 

Assim, não são disponibilizadas informações apenas diretamente ligadas ao seu negócio, mas sim ao hábito de consumo do seu cliente. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Burguer King encabeçou recentemente uma campanha tendo como target os consumidores do McDonald’s. Para aqueles que passavam ao lado da loja da concorrente, o Burguer King oferecia um cupom de desconto para comprar um Whooper por um centavo em suas lojas. 

 

Nesse caso, como em muitos outros, a informação é digital, mas a compra é na loja física. Real e virtual se misturam e formam uma única rede de informação e de possibilidades para o cliente escolher o que é melhor para ele, naquele momento, para aquele produto.   

 

Não há limites quanto ao uso de informações que sejam oferecidas pelos consumidores, como geolocalização, histórico, preferências, poder de compra e hábitos.  

 

Essa mina de ouro, ao alcance de qualquer loja com presença digital, é a chave para as empresas oferecerem boas logísticas de entrega de um produto ao consumidorE no fim, quem vai decidir qual é o melhor caminho, claro, é o próprio comprador.  

 

Sobre o Autor   

A tegUP é uma aceleradora de startups e braço de inovação aberta da Tegma Gestão Logística. A aceleradora apoia startups e empresas de tecnologia transformadoras que ofereçam produtos, serviços e tecnologia relacionados ao universo da Logística, apresentem alto potencial de evolução e necessitem de algum tipo de suporte para acelerar seu crescimento.    

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